Logo da associação criado por alunos da ESTG
O ano de 2009 viu nascer, em Viana do Castelo, uma Associação denominada Íris inclusiva, que se propõe intervir de forma integrada e multidisciplinar na área da promoção da qualidade de vida dos cidadãos com incapacidade visual e das suas famílias, nomeadamente através da dinamização de acções/iniciativas nas áreas da habilitação/reabilitação, da formação e emprego e da cultura/lazer.
É nosso propósito, como Associação entretanto reconhecida como Instituição Particular de Solidariedade Social e de Utilidade Pública, privilegiar uma abordagem holística do indivíduo, na sua relação com o meio ambiente, e envolver a comunidade e a sociedade civil no seu conjunto, mobilizando recursos para uma causa que é colectiva: a da igualdade de oportunidades, da inclusão social e da participação plena de todos os cidadãos na sociedade.
Foi neste espírito de mobilização comunitária e de construção de parcerias locais que, no início do ano lectivo, lançámos um repto aos alunos finalistas do Curso de Design do Produto da ESTG (Escola Superior de Tecnologia e Gestão), em conjunto com uma das suas professoras, desafiando-os a criar uma logomarca que identificasse a Íris. Paralelamente, tratou-se de proporcionar um momento de sensibilização em relação às necessidades específicas das pessoas cegas e com baixa visão e ao próprio conceito de produto acessível.
O processo resultou numa série de propostas, tornando a escolha bastante difícil! O logóptipo escolhido, ainda que todos os alunos estejam de parabéns, é da autoria de Lígia Lopes, Sandra Rocha e Sara Silva, e acompanhará a Íris inclusiva nesta caminhada, de olhos postos no futuro, que estamos a iniciar.
Neste momento, a Instituição encontra-se em fase preparatória à celebração de um acordo de cooperação com o Centro Distrital de Segurança Social, que nos permitirá iniciar uma actividade regular, de âmbito distrital, com uma equipa técnica capaz de concretizar os objectivos a que nos propomos.
O apoio de outras instituições e entidades é fundamental, agora como no futuro, na construção de uma proposta de intervenção que privilegiará sempre a interacção entre pessoas com e sem incapacidade, numa perspectiva de efectiva inclusão, em que todos os contributos são importantes.